...

 
Faz da tua tristeza minha alegria,
da tua dor o meu amparo.
Traga-me teu medo que tanto merecia,
Deixe-me sentir teu desamparo.

Entrega-me tuas lágrimas, que eu ás beberei,
tornarei-as parte do meu ser!
Deixe-me teu sangue me envolver,
que também sangrarei...
Entrega-me teu choro que tanto tenho há merecer.

Faça tua voz entrar em meu pensamento,
deixarei que teu silencio me envolva por inteiro.
Embora vivamos, cada vão momento,
farei dos teus os meus delírios.

Se tu nada sentir, também não sentirei.
Teu sorriso e disfarce entre o teu rosto!
Farei do teu alivio o meu sufoco,
Se tu nada tiver, tudo eu te darei!



Beijos Sangrentos

Darei-te beijos eternos nesta nossa partida,
afogarei meus sentimentos em teus lábios,
beberei do teu amor e entregarei-te o meu
que és mais que merecida.

Embora sangre em tua boca,
não me importarei!
Serás sangue de paixão...
De desejos que já tanto procurei.

Beijos sangrentos te darei em noites ou em dias,
nos mais íntimos momentos,
nos mais profundos pensamentos...
Nas mais belas poesias.

Mancharei meu rosto em teu rosto,
não me importarei com mais nada!
Com você somente... Em teu olhar apaixonada!

Beijos sangrentos e darei, sem pedir,
sem negar... Sem temor!
Neste momento e em muitos outros, eternamente,
até morrer-mos de amor!

Vida ao Pranto...

Cruz!


Cruz, que estais ai, imóvel, a cima de onde me encontro,
me diga se mereço estar neste lugar, onde a alegria não demonstro...


Estais ai por tanto tempo que nem me lembro mais.
Guardando não se sabe por que. Apenas faz o que faz.


Oh, cruz que tanto me suporta...
estais por um motivo que nem mais me importa.


Faça chuva ou faça sol, tu estais ai de pé.
Pagando pelos pecados de quem nunca teve fé.

Solidão

Solidão...
E dor que mora dentro do peito,
e sono que dorme quando me deito...
E espaço vago dentro do coração.


Solidão...
E caminhar sem ter destino, de mãos dadas com o vento,
e falar com nossos próprios pensamentos...
E ver cair uma lágrima ao chão.


Solidão...
E sair de onde não se tem saída,
e cura que não cicatriza a ferida...
E brincar com nossas sombras em plena escuridão.


Solidão...
E uma luz pequena em plena noite,
e sangrar sem ter por onde...
E morrer sem que se possa dizer que não.

Soneto de morte...

Anjo


Anjo, na noite te chamo distante,
venha ao meu encontro nesse mesmo instante.
Cura minha dor... minhas feridas.
Ilumine meus caminhas destas minhas mentiras pedidas.


Frio, faz-me sem tua presença...
medo, traz-me com tua ausência...
Calado estou sem tua voz.
Teu silencio plana sobre nos.


Oh, como doí sem teu amado coração,
nesta nebulosa e sombria solidão.
Se nada tua querer, nada eu posso ter,
tu és tudo que preciso, eis mais que necessito.


Anjo, lindo, branco e forte...
tu és mais que minha vida, nesta minha amarga morte.

Pobre Coração

Pobre coração...
Simples e comum como qualquer outro,
temendo o final de meu ultimo sopro.
Pobre pedaço de vida que insiste em bater dentro de mim,
suportando impaciente essa minha dor sem fim.

Pobre coração...
Sozinho, calado... Dormindo em meu peito.
Sentindo todas as alegrias que sinto
e sofrendo por cada sofrimento.

Pobre coração...
Que chora quando me vem uma vontade de chorar,
e que fica em silencio quando meu medo vai embora.
Magoado por cada feriada que não se tem cura,
mantido no fundo da minha intensa loucura.

Pobre coração...
Ferido por cada amor que lhe é negado,
e que quase morre quando se sente apaixonado.

Apenas mais um pensamento


O céu, cinza agora esta embora o azul ainda pouco esteja,
A saudade, pouco viva, ainda em meu peito mora. Sempre me
deseja.
Solidão que sempre se encontra onde mora a escuridão,
em um quarto turvo, escuro, onde habita essa mesma
solidão.

Tristeza sem fim, em olhos sempre molhados...
Lágrimas derramadas em sentimentos machucados.
O mesmo grito que em noites se soltam ao soprar do vento,
solta-se também no mais calmo do silencio.
O calor, que pouco sente dentro de cada coração,
nunca se esconde, mesmo no frio mais intensso de cada
escuridão.

Uma dor cada vez mais forte,
Um azar perdido em tanta sorte...
Um sonho cada vez mais escondido,
onde um pensamentos, embora acordado,
ainda permanece dormindo.

Vampiro!

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Lua


Iluminada, branca e bela lua,
ao longe, sozinha, em meio a noite escura.
Pálida, silenciosa, imóvel
escultura...
Destaca-se em meio ao céu, sua beleza nua.
Esconde-se em seu leito a cada nascer do dia,
se esconde nas nuvens a cada vento que assobia.
Limitando seu brilho com tanta intensidade...
Imortal imagem de pura realidade.
E outra vez a criar vida em uma tarde que se despede,
Linda forma que nasce, quando a noite pede.
Segue noite após noite sua lenta rotina,
sempre avistada ao abrir de uma cortina.
Vista por tudo e por todos em baixo dela...
Uma luz infinita, nunca iqual a de uma vela.
Luan kleyton

Tantos ligares em lugar nem um...


Enxergo as trevas em lugar de luz...
grito o silencio no lugar da voz.
Tenho asas em lugar de mãos...
sinto uma pedra no lugar do coração.
.
Sinto a dor em lugar de amor...
sinto o frio congelando meu calor.
Tenho tristezas em lugar de alegrias...
em lugar de sangue,
corre medo em minhas veias.
.
Sinto um oco no lugar da alma...
tenho ódio no lugar da calma.
Sinto cair uma seca lágrima...
enxergo o caminho, mas não sigo a caminhada.
.
Sinto o fogo em lugar de vento...
sinto a felicidade, morta, pelo sofrimento.
Respiro sombras em lugar de ar...
sinto minhas asas, mais não posso voar.
.
Enxergo o sol em lugar da lua...
sinto a noite, sempre, sempre escura.
Sinto a morte, á minha vida matar...
em lugar de tudo, não sinto nada.
.
Luan Kleyton